sexta-feira, 22 de março de 2024

A Água é um Dom de Deus e um Direito Humano Fundamental

 Neste Dia Mundial da Água, também comemoro um ano de lançamento do livro “Ecologia Integral” e quero reafirmar o que desejo viver e me comprometer constantemente: a água é um dom de Deus e um direito humano fundamental.

Por ser um dom de Deus, a água não pode faltar para nenhum ser humano, nenhuma planta e nenhum animal. 

E, da mesma forma, por ser um direito humano fundamental, a água potável não pode ser negada para nenhuma pessoa na face da Terra. Também deve ser garantida aos animais e plantas, pois, tudo está interligado numa cidadania planetária que garante a continuidade da vida no Planeta. 

Quem faz a gestão da água nas sociedades, precisa considerar que ela deve chegar ao alcance de todas as formas de vida que dela dependem para viver. Quem consome a água conscientemente também precisa ter esta mesma compreensão. O consumo de uns não pode afetar a garantida de água para outros. A água é uma riqueza que não se guarda nos cofres dos bancos. A própria natureza faz reservas de água nos lugares ponde transitamos. Por isso, devemos ter muito cuidado para não sujar, não poluir e não privar a água nossa de cada dia. 

Certamente, isso não condiz com a realidade do mundo. Mas, são questões óbvias e fundamentais que precisam ser lembradas todos os dias e, em especial, nesta data que celebramos o Dia Mundial da Água. 

(www.pilatopereira.eco.br)

terça-feira, 14 de março de 2023

Lançamento do livro "Ecologia Integral: Justiça e paz com a criação!"

 Dia 22 de março, às 19 horas, na Paróquia da Ascensão, o lançamento do livro de autoria do Revdo. Pilato Pereira, "Ecologia Integral: Justiça e paz com a criação!"
Todos e todas são convidados!
Um lançamento da Editora Inclusividade




terça-feira, 11 de outubro de 2022

Pai Nosso das Águas

Fazer uma paráfrase do Pai Nosso não é querer substituir a oração de Nosso Senhor Jesus Cristo, mas é reconhecer nela um sentido pleno no contexto da vida. São Francisco de Assis, por exemplo, também parafraseou o Pai Nosso. E existem diversas paráfrases do Pai Nosso e orações nela inspiradas.

Quero aqui compartilhar uma modesta oração que elaborei para o Dia Mundial da Água - 22 de março.

 

Pai Nosso das Águas

Pai Nosso, que estás nas águas dos céus, dos mares, das montanhas e dos vales.

Santificado seja o teu Nome, Deus Pai e Mae, criadora das águas e de toda a vida.

Venha o teu Reino que protege nossas águas e todas as criaturas.

Seja feita a tua vontade, assim nas águas da terra como no céu.

A água nossa de cada dia nos dá hoje e não deixe faltar amanhã.

Perdoa-nos as nossas ofensas contra a irmã água, que é negada para muitos dos teus filhos e filhas, é tratada como mercadoria, é poluída e usada de forma desrespeitosa. Perdoa-nos assim como testemunhamos contra o pecado que degrada a irmã água e a mãe Terra.

E não nos deixes cair na tentação do lucro e do poder da apropriação indevida da água.

Mas, livra-nos do mal de transformar a tua casa num mercado, onde a água tem valor de mercadoria e é negada aos pobres. Livra-nos do mal do comodismo e do medo e nos leve a agir com o amor e a indignação de teu Filho, “expulsando do templo os que compram e vendem” água. E que nos dediquemos sempre mais ao "zelo pela tua casa”, a nossa casa comum, com as suas águas e todas as formas de vida.

Pois teu é o Reino, o poder e a glória nas águas, na terra, no céu e em todos os lugares, para sempre.

Amém!

sábado, 14 de agosto de 2021

O Chamado Francisclariano na Ordem Terceira

Somos irmãs e irmãos no caminho do Evangelho de Cristo, seguindo o exemplo de Clara e Francisco de Assis. Assumimos o desafio de acolher o chamado francisclariano, testemunhando nossa fé na Ordem Terceira de um movimento plural que transcende os espaços de tempo e lugar.

Francisco, nosso pai seráfico, decidiu viver o Evangelho e o Senhor lhe deu muitos irmãos e não o separou de Clara que também, por graça de Deus, recebeu irmãs decididas a viver a radicalidade da pobreza evangélica. Mas, pelas circunstancias do tempo e do lugar social e eclesial onde se encontravam, os jovens Clara e Francisco tiveram que formar dois grupos, duas diferentes ordens, para viver em fraternidades de vida comunitária.
Por mais que Francisco tivesse a firme convicção de ter o mundo como convento, as limitações eclesiais não permitiram que a diversidade do mundo fizesse parte plenamente do seu movimento de vida evangélica. Mas, não cessava de aparecer pessoas com o desejo de seguir seu exemplo na vida quotidiana. Por isso, nosso pai seráfico acolheu o terceiro ramo de sua família. E assim nasceu a Ordem Terceira como uma forma de vida secular de penitencia, reunindo mulheres e homens com o propósito de praticar o Evangelho de Cristo desde suas casas, no seu trabalho e na vida diária com seus afazeres.
A Ordem Terceira não vem como alternativa para uma pessoa entrar no movimento de Francisco e Clara sem ter que renunciar suas propriedades, mas como forma de administrar o próprio tempo, os bens materiais e tudo o que possui em favor da causa do Evangelho. Por isso, ela reúne mulheres e homens, fiéis leigos e clérigos em fraternidades abertas para todas as pessoas cristãs. A Ordem Terceira acolhe pessoas jovens, casadas, viúvas e celibatárias e de todas as idades, de todas as classes sociais, todas as profissões, todas as raças e etnias. E como são pessoas que se dedicam a viver conforme uma Regra de Vida, tendo em comum valores e princípios cristãos, não constituem uma simples associação, mas são reconhecidas pela Igreja como uma Ordem de irmãs e irmãos.
É importante frisar sobre a vocação terciária, sobre o chamado para viver uma fraternidade aberta na Ordem Terceira. Sem dúvida que as três ordens possuem muito em comum, mas cada uma delas tem características peculiares para atualizar o sonho de Clara e Francisco no mundo. A vida fraterna é algo transversal na família francisclariana, mas a Ordem Terceira constitui fraternidades abertas, que vão além do modo de vida comunitária. Mais do que cumprir horários comuns para oração, trabalho e apostolado, como é normal nas outras ordens, as irmãs e os irmãos da Ordem Terceira compartilham de valores e princípios, aspirações e compromissos que as identificam como parte da família francisclariana, mas também as diferenciam como o terceiro ramo desta família.
O habito que reveste uma pessoa da Ordem Terceira é o seu testemunho de vida. Por isso, não temos uma vestimenta uniforme, com uma cor ou modelo padrão, normalmente adotado nas outras ordens. Nos vestimos conforme nossa cultura e desejo pessoal; e de tal maneira que possamos nos aproximar das outras pessoas. Também temos a liberdade de usar diferentes símbolos que expressam nossa fé ou nossas convicções filosóficas, com as quais interagimos no mundo do trabalho, da ciência ou da política. Evidente que temos alguns símbolos em comum, como, por exemplo, a cruz que portamos no peito como sinal de fé e compromisso cristão. Algumas pessoas costumam usar o Tau que se consagrou como sinal da conexão com São Francisco de Assis e o anel de tucum como uma expressão da opção pelos pobres na América Latina.
Nossa vocação nasce do desejo de viver o Evangelho no mundo. É um chamado para se dedicar a ouvir e anunciar a Palavra de Deus na interação quotidiana com a diversidade e as complexidades da vida humana. Somos uma ordem secular e carregamos o sonho primordial de Francisco, que é viver o Evangelho no mundo, ser fraternidade na diversidade e dar testemunho da verdadeira alegria e da pobreza evangélica. Mesmo sem o uso do habito religioso ou qualquer outro símbolo institucional, o nosso exterior, na relação com as outras pessoas e a natureza, deve expressar nossa intimidade com Deus. Nas palavras, nos gestos, no silêncio, na arte, no trabalho, na luta e no ritmo natural da vida, testemunhamos o amor de Deus. Isto é o que acredito ser o chamado francisclariano na Ordem Terceira.
A vocação, que parece ser obra do acaso, é um sopro do Divino Espírito que chama a vida em favor da vida. O mesmo Espírito, a Ruah que impulsionou Clara e Francisco, também desperta pessoas, liberta corações e mentes para abraçar o Evangelho no tempo e no lugar onde Deus quer estar para amar toda a criação. Nosso chamado é uma espiritualidade de livre pertença ao mundo e amorosa presença nas ações onde a Divina Ruah transforma a face da Terra. E, por falar em espiritualidade francisclariana, lembremo-nos de que Clara de Assis, com afeto e coragem, nos mostra o espelho que reflete nossa humanidade onde Deus faz sua morada e se torna nosso alimento. Portanto, em toda parte do mundo, por onde andamos como irmãs e irmãos da Ordem Terceira, respondemos ao chamado para a comunhão que envolve o mundo no amor de Deus, que vê e respeita a sacralidade da vida. Nosso convento é o mundo.
 
Reverendo Pilato Pereira - Capelão da TSSF Brasil
Porto Alegre, 11 de agosto de 2021 AD.
Festa de Santa Clara de Assis

sexta-feira, 27 de março de 2020

Coronavírus (COVID-19)

Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China. Provoca a doença chamada de coronavírus (COVID-19).

Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.

A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus. Os coronavírus mais comuns que infectam humanos são o alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1...


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sexta-feira, 23 de setembro de 2016

A Primavera sempre volta

Assim como o Verão, o Inverno e o Outono, a Primavera sempre volta, sem nunca ter nos deixado. Como o Sol que surge no horizonte, se alastra e depois se põe e no dia seguinte, mesmo as escondidas, lá está ele novamente cumprindo seu ritual de nascer e morrer, sem nunca deixar de viver. Assim é a vida. As flores que agora são flores virão a ser frutos e os frutos alimentam outros seres e guardam suas sementes que morrem para gerar vida que floresce. E quanto mais nos detemos a observar e compreender os mistérios da natureza, mais nos envolvemos em mistérios que se revelam e velam verdades tantas. Existem paisagens belas que são reveladas pela luz do dia e outras, igualmente belas, ganham forma através da noite. E o que noite esconde, o dia desvela e o que o dia desfaz, a noite refaz.
Setembro está quase de partida, mas nos deixa, aqui no hemisfério Sul, de presente, a Primavera, a estação das flores e da unimultiplicidade das cores da vida. Bem-vinda a Primavera, ela que sempre vem prenunciada pelo majestoso canto do Sabiá, que anuncia o cio da terra.
Como disse Che Guevara: “podem matar uma, duas ou três rosas, mas jamais conseguirão deter a Primavera”. Pois, todos os anos ela vem desabrochar a vida, reflorescer os sonhos e acordar a esperança, embelezar e perfumar a convivência das pessoas e a natureza. A Primavera exibe as cores da vida. Ela expõe um espetáculo que não é somente seu, mas a sua missão é exibir a vida em forma de flores. Mas, para que existam flores na Primavera, é preciso o calor do Verão, a transição do Outono e o frio do Inverno. Tudo depende de tudo e tudo está interligado com tudo. O capricho da natureza, muitas vezes desconhecido durante as outras estações, resulta na beleza da Primavera. Quando nos encantamos com as flores desta estação, é bom reconhecer o quanto foi importante o clima regular das outras estações. Não haveria Primavera se não fosse o Inverno. Quando reclamávamos daqueles dias frios que só se saia de casa por extrema precisão, a natureza silenciosamente se servia daquele clima para nutrir a vida. E agora, com toda eloquência, a Primavera canta a poesia da vida.
A Primavera é mesmo fascinante. Sua missão é revelar a beleza da vida que, por vezes, passa despercebida. E quando a Primavera nos diz que a vida é linda e nós humanos compreendemos a sua poesia, a vida realmente se torna melhor. Também externamos as nossas cores. Cores de sentimentos, desejos, pensamentos, ideias, ideologias, crenças e filosofias. As cores que pintamos e vestimos e também as cores de bandeiras que erguemos. E quando essas bandeiras pregam paz, justiça e dignidade, elas movem o mundo porque expressam nossa humanidade. E as flores na Primavera expressam a beleza que o tempo todo está na essência da vida.
Pilato Pereira

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Caminhada Ecológica cancelada por excesso de chuvas

Paz e Bem!
A Diocese Meridional tinha programado uma Caminhada Ecológica de encerramento da Semana Franciscana para o dia 11 de outubro, próximo sábado, em Santo Antônio da Patrulha e Caraá, mas a mesma foi cancelada por causa do excesso de chuvas. 
As comunidades da Missão do Advento, na Quebrada do Rio dos Sinos, município de Caraá, do Ponto Missionário Emanuel e da Paróquia São Mateus, de Santo Antônio da Patrulha, estavam mobilizadas para receber os participantes desta caminhada e repetir o ótimo encontro ocorrido em 2014. Mas, esse momento de espiritualidade e consciência ecológica fica para uma outra oportunidade. 
Informando o cancelamento da Caminhada Ecológica nesta data, agradecemos a acolhida e apoio manifestado pelas comunidades de Caraá e Sto. Antônio, também anunciamos que possivelmente, seja agendada nova data para uma atividade em alusão ao tema do meio ambiente no local onde estava previsto o evento de sábado. 

Abraços fraternos do Movimento Francisclariano e TSSF da Diocese Meridional.

domingo, 6 de setembro de 2015

Grito dos Excluídos 2015

A 21ª edição do Grito dos Excluídos, em 2015, tem como lema: "Que país é este que mata gente, que a mídia mente e nos consome?"

Em Porto Alegre, terá um ato no dia 7 de setembro, a partir das 9h00.
- Concentração na Av. Aureliano de Figueiredo Pinto, 155 (em frente ao CTG da Azenha).
- Abertura e mística.
- Interação com o povo do Acampamento Farroupilha e do desfile militar. 

Clique na imagem para ampliar e ver co cartaz do 21º Grito dos Excluídos.

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